Justo Custo é uma revista nascida da vontade de ouvir e compreender as dificuldades, os desejos, as necessidades e as experiências no setor da habitação em Portugal, e o que isto representa como desejos coletivos, como ténues sinais para possíveis futuros.

É uma abordagem curiosa e artesanal, um espaço de investigação, reflexão e imaginação comum, construído em torno das palavras daquelas e daqueles que imaginam e experimentam alternativas de habitação.

Justo Custo é uma construção concebida a partir de uma montagem de vários materiais, matérias-primas brutas e refinadas, recolhidas, recebidas, doadas ou emprestadas, que se desdobram num suporte físico, um objeto frágil num mundo ruidoso, mas que tenta ouvi-lo.

Cada número temático compõe uma paisagem arbitrária, produzida de forma iterativa: histórias verdadeiras e ficcionais, conversas, fotografias, dados, e até sons.

Através desta pluralidade de pontos de vista, Justo Custo aborda questões de equidade, de partilha de recursos e espaços (justo), e as consequências da sua mercantilização (custo).

Com a banda sonora original de BLOUZouki, um conto de Rachael McGill e duas obras de Emilie Faline.

This series of photographs could have been called “rurality today”. But what we present here is more of a break out portrait than a uniform vision. During the weeks spent in Graignes-Mesnil Angot, we were struck by the multitude of reasons why the inhabitants live in this county and not elsewhere. With these “photographs of stories”, we have tried to capture the diversity of views expressed by people in the village. This is not a documentary review, but rather an “impressionist” reportage, progressing in a more or less coarse piecemeal fashion to compose an image of that diversity.

We began by collecting stories, memories and anecdotes related to places. By linking these to the pictures, we sought to reveal people’s knowledge and subjective experience of space, a kind of intimate and familiar geography, highlighting both forgotten practices and new uses.